MEMBRANA PLASMÁTICA
A Membrana Plasmática é uma estrutura que delimita as células vivas, sejam eucarióticas ou procarióticas. Pode-se dizer que é um “mosaico fluído“, porque possui inúmeras proteínas imersas numa bicamada de fosfolipídios. Essas proteínas podem ser periféricas, voltadas para o meio intra ou extracelular, ou transmembranas, que atravessam toda a bicamada fosfolipídica. Esta segunda que mais nos interessa.
Dependendo do tecido o qual essa célula organiza, a membrana plasmática local conta com especializações para um melhor desempenho da função que lhe é confiada. São essas:
Zônula de Oclusão
Projeções da M.P na região apical que se unem à célula vizinha.
Zônula de AdesãoLongos filamentos que atravessam a membrana de células vizinhas, unindo pelo citoesqueleto. Região apical.
DesmossomosÉ uma proteína circular que aparece para fortalecer as junções. Região lateral
Hemidesmossomos
Metade de um desmossomo que aparece na região basal e se liga nas fibras colágenas.
Junções comunicantesProteínas transmembranas que se alinham às outras da célula vizinha e mantém um canal entre elas.
Microvilosidades Evaginações formadas no tecido para aumentar a área de absorção. É encontrada no intestino.
A membrana também é detentora do que chamamos de permeabilidade seletiva, ou seja, ela controla rigorosamente o que entra e sai do meio intracelular (transporte) através de reconhecimento.
O reconhecimento é devido ao glicocálix, que é um conjunto de glicosaminoglicanas, proteínas e lipídeos que identificam o que se aproxima da célula e qualificam se pode ou não ser transportado para o meio interno.
Existem duas formas de transporte inerentes à membrana plasmática:
Transporte passivo
Onde não existe gasto de ATP e, por difusão, o soluto migra do meio hiperconcentrado (hiper = +)para o hipoconcentrado (hipo = -)e, por osmose, o solvente passa do meio hiperconcentrado para o hipoconcentrado.
Transporte ativoOnde existe gasto de energia, e uma proteína faz o serviço de transporte. Como a bomba Na – K